terça-feira, 13 de abril de 2010

Um canto

O agora é um canto
da minha vida escuro, triste

Um canto qualquer,
empoeirado

Um canto qualquer,
lento e suave

Canto ao qual só me
recolho nas lembranças

Canto no qual me
refugio em notas arriscadas

Lá ou sol. Aqui, a chuva

Em qualquer canto em
que esteja,

Em qualquer voz que o
canto enseja

Que a saudade não
mais doa,

Floresça!

((À todos que tive de dizer adeus ou até breve))

2 comentários:

João Paulo disse...

Muito triste isso! :/ Vou te ajudar!

Rachel disse...

O "agora" do texto não é mais meu agora... Pelo menos não em tamanha intensidade!! :P
Mesmo assim obrigada! :)

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